Personalidades que passaram pelo programa
Hoje A Praça é Nossa tem mais de 20 personagens. Entre eles estão o político João Plenário (Saulo Laranjeira), Paulinho Gogó (Maurício Manfrini), Cabrito Tevez (Alexandre Porpetone), Nina (Marlei Cevada), Dapena (Zé Américo), Seu Memê (Otávio Mendes), entre outros.Em todos esses anos, A Praça é Nossa ainda ficou conhecida por receber personalidades de áreas distintas em seus quadros, tais como o rei Pelé, o craques Zico e Raí, o polêmico Clodovil, o campeão Popó, os medalhas de ouro do vôlei Maurício, Tande, Pampa e Giovane; as musas do basquete Paula e Hortência; o então deputado federal Lula, padre Antônio Maria, Dercy Gonçalves, os cantores Daniel, Fagner, Fábio Jr, Leonardo, Agnaldo Rayol, Zezé di Camargo e Luciano; as cantoras Kelly Key, Roberta Miranda e Gil; Celso Portiolli, Eliana, Isabella Fiorentino e Arlindo Grund, os jornalistas Carlos Nascimento e Boris Casoy; e bandas como Jota Quest, Charles Brown Jr., Falamansa, Família Lima, Fat Family, entre muitos outros.Há 25 anos, Carlos Alberto de Nóbrega comanda a atração, que também conta com a performance de Marcelo de Nóbrega, seu filho, que começou como ator e hoje dirige o programa e interpreta o Explicadinho.
O apresentador
O apresentador Carlos Alberto de Nóbrega nasceu em Niterói, estado do Rio de Janeiro. Iniciou a sua carreira na década de 50, escrevendo quadros humorísticos para o programa “Manoel de Nóbrega”, seu pai, na Rádio Nacional em São Paulo. Em 1956 começou a escrever para a televisão, no programa Zilomag Show, e atuava ao lado de Ronald Golias na TV Paulista (canal 5). Na seqüência vieram outros programas como: Golias Show, Espetáculo Tamoyo, Escolinha do Golias e Praça da Alegria, na qual atuou ao lado de seu pai, Manoel de Nóbrega. No final dos anos 50, começou a trabalhar, também na extinta, TV Rio, e fez os programas: Rio Te Adoro, Noites Cariocas, O Riso é o Limite e Golias Show. Em 1963, Carlos Alberto saiu da TV Paulista e foi para a TV Record de São Paulo, onde passou a escrever e apresentar programas humorísticos como: É Uma Graça Mora, Shows Internacionais, e finalmente em 1966, passou a escrever ao lado de Jô Soares, A Família Trapo. Durante todo o tempo em que trabalhou na TV Record, foi o redator principal do Show do Dia Sete e do Prêmio Roquete Pinto. Já na década de 70, foi para a extinta TV Tupi de São Paulo, escrever o programa Os Trapalhões, onde mais tarde, passou a ser diretor da linha de shows de toda a rede. Em seguida foi para a TV Globo, onde permaneceu por onze anos, escrevendo e dirigindo o programa Os Trapalhões. No ano de 1987, veio para o SBT, onde passou a apresentar o programa A Praça é Nossa. Na direção do programa está Marcelo de Nóbrega, filho do apresentador. Carlos Alberto é uma pessoa simples, que admira o respeito ao próximo, extremamente profissional e de pontualidade britânica. Pai de seis filhos, faz ginástica, joga tênis, adora estar com a família e tem uma grande paixão por automóveis.
A carta
Esta, será a tua mesa de trabalho. Aqui, ajudarás teu pai, no seu trabalho de todos os dias. Nela, tirarás um pouquinho daquilo que irá constituir a tua vida: Emoções, Alegrias, Contentamentos. Ao vê-la entrar, neste instante, conduzida por mãos amigas, à minha sala de trabalho, eu me comovi profundamente! Num segundo, toda a nossa vida passou-me pela cabeça! Ainda ontem, dormias de meu lado. Veleva-te teu sono. Acompanhava- te nos teus problemas infantis. Ainda ontem, eras um menino, livre de preocupações, sem horários, sem deveres, sem responsabilidade!
Hoje, já és um mocinho! Até mesa de trabalho, tu tens! E com que vaidade eu vejo tua mesinha colado à minha, com a mesma ligação que existe entre as nossas duas vidas. “ A mesa do papai... A mesinha do filhinho...” Sobre tua mesa de trabalho haverá uma máquina de escrever.Mesa e maquina serão as ferramentas de teu ofício. Pois bem. Trata, com carinho, as tuas ferramentas de trabalho. Respeita tua mesa de trabalho, pois é ela quem irá, um dia, te encher de orgulho e satisfação! Hoje, ela é assim, pequenina... Mas, um dia, será grande! Que saibas honrá-la,com um trabalho honrado e digno!
Nunca a uses para fazer mal a alguém! Nem, mesmo, a teus inimigos! Usa-a, sim, para o ganho de teu pão! Usa-a, para defesa de teus ideais! Que ela te inspire a defender os sagrados princípios que sempre foram defendidos por mim, que são de teu conhecimento, nem que tenhas de lutar contra tudo e contra tantos! Usa-a, em defesa de pequenos, dos esquecidos, dos que sofrem, dos que apelaram para a tua inteligencia e para a tua fôrça! Que ganhes, nela, o pão honrado prá ti e para os teus filhos! Esta mesa veio cortar, em definitivo, uma fase de tua vida.
Ela me mostrou que tua infancia já acabou e que começa, agora, pra ti, a fase de lutas, dos sofrimentos, das derrotas, das vitórias! Mas deves depositar em Deus, toda a tua Fé! Quem traz Deus, no coração, não teme adversários! E não vitória, sem luta!
Trabalha, meu filho! Trabalha com amor, dedicação, coragem, renuncia, abnegação e probidade! Se assim o fizeres, eu direi em todas as fases de minha vida, o que digo, agora, de olhos molhados: “ Eu me orgulho de ti , meu filho!
Em tua pequenina mesa de trabalho, deposito minhas esperanças e o meu beijo!
Do Papai
Manoel de Nóbrega
Quadros
Bigode
Um típico motorista de ônibus (Fábio Silvestre) que conta histórias divertidas do cotidiano de sua profissão e a relação entre motorista e passageiro.
Bill e Gates
Os dois mendigos (Paulo Pioli e Pierre Bittencourt), de maneira muito engraçada, sempre acabam achando que ser pobre é bem mais vantajoso do que ser rico.
Dapena
Zé Américo imita e parodia o jornalista José Luiz Datena trazendo para a Praça toda a sua indignação com as notícias do cotidiano.
Deputado João Plenário
Criação do ator e comediante Saulo Laranjeira, é uma sátira e, ao mesmo tempo, uma crítica à síntese da imagem do político brasileiro. Com um discurso ininteligível, João Plenário procura explicar – com as desculpas mais esfarrapadas – todas as falhas políticas e morais que a maioria dos políticos comete.
Matheus Ceará
Um típico personagem do nordeste brasileiro (Matheus Ceará) chega à Praça para contar "causos" vividos por ele em várias ocasiões engraçadas.
Nina
A garotinha de cerca de seis anos, que é interpretada por Marlei Cevada, vem acompanhada do seu cãozinho de pelúcia, trazendo para a Praça perguntas e colocações próprias das crianças, que deixam sempre qualquer adulto numa tremenda saia justa. Sua vítima é sempre o Carlos Alberto, que – para a Nina – nunca tem "nada a veeeeer"
Paraíba
Zé Américo interpreta o personagem paraibano que tenta, de todas as formas, conseguir emplacar algum negócio rentável. Para isso, ele dispõe de inúmeros cartões de visita, os quais distribui a todo momento, imaginando que assim será mais fácil de sensibilizar seu interlocutor a ser sócio ou consumidor do seu empreendimento.
Paulinho Gogó
Maurício Manfrini é o típico carioca malandro e suburbano. Relata suas histórias deixando claro o eterno bom humor do carioca diante de qualquer situação.
Porpetone
Humorista e imitador, Porpetone traz à Praça a sátira e a paródia das mais diversas personalidades nacionais e internacionais, tais como: Tevez, Lula, Tiririca, Roberto Cabrini, Dr Hollywood, Madonna, Romário, Jô Soares e outros.
Professor Givanildo
Eduardo Mascarenhas é um professor Universitário, catedrático em Filosofia, que está sempre acompanhado de uma assistente ou aluna. A pausa ao falar, que vem acompanhada do cacoete de mexer as mãos – num gesto reconhecidamente malicioso -, faz com que todo o seu discurso professoral tenha – em princípio – um duplo sentido.
Repórter Português
Um repórter de uma TV portuguesa (Oscar Pardini) todo atrapalhado com seus entrevistados e que faz confusões tremendas com suas fontes totalmente equivocadas.
Seu Memê
Interpretado por Otávio Mendes, seu Memê que está sempre de mau humor e acaba respondendo perguntas de uma maneira bem grosseira. Afinal, para ele qualquer coisa é motivo para dizer seu famoso bordão: "não é da sua conta"!
O Saideira
Giovane Bráz interpreta um bêbado divertidíssimo, que sempre vem contar a Carlos Alberto suas aventuras boêmias.
Tibúrcio
Beto Gabriel conta histórias de um gaúcho que sempre está enrolado com situações engraçadas do cotidiano.
Tropa dos Malukos
Com humor simples e direto, o trio formado por Rapadura, Bananinha e Durão traz de volta a atmosfera inocente numa grande homenagem aos ídolos circenses de todas as épocas.
Vai que Cola
Márcio Amaral é o tipo 171, que está sempre às voltas com problemas amorosos, financeiros ou de qualquer outra ordem, e que tenta se safar utilizando de uma suposta malandragem que, em geral, não dá certo.
Zé Bonitinho
Personagem criado e interpretado por Jorge Loredo, que mostra o protótipo do “homem fatal”, cheio de tiques peculiares. Zé Bonitinho é aquele que todas as mulheres se apaixonam e se tornam capazes das maiores loucuras só para conseguirem ao menos ganhar um sorriso.
Zildo
Um pobre coitado com o nome de Zildo (Guilherme Uzeda) que sempre está encrencado em situações inusitadas e mesmo assim vive dizendo "Graças a Deus".
DONANA CADE ESSA PESSOA
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